sábado, 13 de março de 2010


hoje eu vou contar pra voces, uma historinha de minha autoria que se chama A MENINA CLARINHA E SUA TURMINHA.

a menina Clarinha estava passeando com o seu cachorrinho papinha, como ela era cadeirante estava com muita dificuldade de andar pelas calçadas esburacadas, quando encontrou sua amiguinha Verinha. - oi Clarinha tudo bem já sei estar com dificuldade nessas calçadas esburacadas né a minha mãe também tem com o carrinho de bebe do irmãoznho Pedrinho. falou Verinha. - é as ruas não são para nós cadeirante. neste momento chega outro amiguinho, o Diego. -olá meninas o que ta pegando querem uma ajuda ele perguntou. - não obrigada, eu já consegui. Clarinha respondeu. - a gente estava conversando, sobre as dificuldades que os deficientes tem nas ruas das cidades. contou Verinha. - é verdade, o meu tio João tem um problema na perna, que ele tem que usar muletas. e ele quase cai nessas calçadas esburacadas é mesmo um problema. Diego afirmou. - porque a gente não faz um jornalzinho pra denunciar todos esse absurdos. eu acho que o Daniel também vai gostar da idéia, ele tem um amigo cadeirante o Luis. comentou. Diego. - eu sou boa na escrita. Clarinha falou, e o papinha latiu confirmando. - eu sou no desenho. afirmou. Diego. - eu posso fazer reportagem. falou Verinha. - então vamos levar nossa idéia pro Daniel. duas ruas mais tarde... o Diego chamou Daniel, que logo apareceu no portão. - o que houve Diego oi meninas, tudo bem Daniel perguntou. - a gente tivemos uma idéia. e viemos contar pra voce. disse Diego. - nós queremos fazer um jornalzinho, pra denunciar todas dificuldades que os deficientes tem nas ruas das cidades. Verinha contou. - nós queremos saber, se voce aceita participar também perguntou Clarinha. - claro que sim, eu também acho um absurdo que os cadeirantes, carrinhos de bebe e etc... passam pelas ruas. Daniel afirmou. - mas vamos começar por onde ele continuou. essa duvida martelaram as cabeças das crianças. até que... - ora pelo computador, ele tem quase tudo que a gente precisa. - ta, mas e o nome só jornalzinho não é legal, então que tal a turminha puro e simple. sugeriu Diego. - tudo bem, mas vamos começar por onde pelas reportagens ou propaganda, ou artigos Daniel indagou. - eu posso chamar o Luis afinal a causa também é dele. todos concordaram. - legal então, vou pra casa com o papinha. para começar os trabalhos tchau. todos se despediram. no dia seguinte... todos se reuniram para contarem os progressos. - eu fiz uns desenhos no computador. falou Diego o dono da idéia. - eu entrevistei minha mãe sobre como ela se sentia andando com o carrinho de bebe do meu irmão Pedrinho, pelas calçadas esburacadas. Verinha falou. - e eu fiz o primeiro artigo pro nosso jornalzinho. contou Clarinha. - eu fiz varios contatos para a distribuição do nosso jornalzinho, e também falei com o Luis, ele comprou a idéia na hora. como é o seu artigo Clarinha Daniel indagou. - eu escrevi sobre o absurdo que são essa ruas esburacadas principalmente para os cadeirantes, e falei também sobre o preconceito que ainda existe muito por ai. Clarinha respondeu. - muito bom Clara, voce vai ser uma ótima jornalista ou escritora, ou mesmo, as duas coisas. falou Diego. - obrigada. agradeceu Clarinha. - mas tem que ter mais reportagem Verinha, voce pode falar com o Luis, com o tio do Diego, e por ai afora. Clarinha reclama. - eu falei com o seu Ricardo do mercado, com d Maria da lojinha, com o seu Joaquim da padaria, e com a d Marli da feirinha. todos disseram que ajudar a distribuir o jornalzinho. na manhã seguinte na escola... Diego, Clarinha, e Verinha. foram contar a novidade para professora Fátima. - que ótima idéia crianças, eu também quero ajuda-los. falou a professora. - a gente já estamos montando o jornalzinho, nós mostramos pra senhora. disse Clarinha. - quem teve essa idéia tão boa Fátima perguntou. - na verdade foi o Diego, mas todos nós logo concordamos com ele. contou Verinha. - vai ter um festival de idéias aqui na escola santa Margarida, é para individuais e grupos. porque voces não entram vai alcançar outras escolas também, é mais propaganda pro jornalzinho de voces. comentou Fátima. - a gente já tinha visto o cartaz na escola, vamos nos inscrever sim. Diego confirmou. na quando bateu o sinal da escola todos foram se inscrever. quando chegaram na casa da Clarinha, o papinha estava no portão abanando o rabinho. - oi papinha tudo bem a mamãe já chegou Clarinha perguntou. - tchau pessoal, tenho duas entrevistas marcadas uma com o Luis e a outra com seu João tio do nosso amigo Diego aqui. Verinha falou e se despediu. duas horas mais Verinha começa a entrevista. - Luis o que voce acha dos deficientes perante a sociedade ela perguntou. - bem, já melhorou bastante mas ainda tem muita coisa pra melhora. questão dos buracos das calçadas que resultou neste jornal por exemplo, é um derrepeito não só com os deficientes, mas também com todos cidadão comum deste pais. também a questão dos lugares publico cinemas, restaurante, e etc... tem que ter mais acessibilidade não só para nós cadeirantes como para outras deficiencias também. a entrevista ocorreu tranqüila, logo depois, ela foi entrevistar o seu João tio do Diego, que fluiu muito bem ele falou tudo
o que pensava sobre acessibilidade. Verinha terminou. a entrevista, e foi direto pra casa da
Clarinha montar o jornal. lá ela encontrou Daniel e Diego, e aproveitou pra contar como tinha
ido as entrevistas. - e ai pessoal já podemos finalizar o nosso jornalzinho ela perguntou.
- claro ''' exclamaram todos. - então vamos a obra. Clarinha gritou. algum tempo depois...
finalmente nascia a turminha o jornalzinho para ajudar na luta dos deficientes e simpatizantes
contra o preconceito da sociedade. - ficou muito fofo não ficou exclamaram as duas. - meninas
são todas iquais. os dois entreolharam. - e agora será o próximo passo Verinha indagou.
- agora é fazer muita e muita copias e distribuir para galera. Daniel afirmou. - levar pro festival
da escola, botar na internet, e nos prepararmos para ficarmos famosos; brincadeirinha. riu
Clarinha. neste meio tempo, a mãe de Clarinha chega com um gostoso lanche pra as crianças.
- legal d Marisa a gente já tava ficando com fome mesmo. Diego afirmou. o telefone toca,
d Marisa vai atender. era seu filho mais velho Rafael, que faz faculdade de medicina na cidade
vizinha. - oi Rafa tudo bem meu filho voce nem vai acreditar quando eu te contar o que a
sua irmã e os amiguinhos dela aprontaram, eles criaram um jornalzinho para defender os
direitos dos deficientes. não é legal d Marisa contou. - que barato mãe, manda um beijo
pra ela. semana que vem eu devo ir visitar voces, e vou querer ler esse jornalzinho de cabo
a rabo. muito beijos mãe, e um especial para nossa jornalista. Rafael se despediu. quando
a d Marisa voltou pro quarto da filha foi logo falando; - era o seu irmão, eu contei pra ele
sobre o jornalzinho de voces ele ficou muito feliz e disse que semana que vem ele vem nos
visitar e vai querer ler o jornalzinho para dar a opinião dele. e mandou beijos para todos.
d Marisa falou. - tomara que ele venha mesmo, já estou com saudade. suspirou Clarinha.
no dia seguinte... eles levaram o jornalzinho pra escola, para mostrar a professora Fátima.
- estar muito lindo crianças, já inscreveu no festival indagou ela. - já sim tia Fátima, e parece
que estar fazendo sucesso. a gente já botamos também na internet, agora é só esperar os
resultados. falou Verinha. dois dias depois... o telefone toca na casa do Diego, era de um
programa especializado em deficientes, eles queriam saber sobre o jornalzinho que estava
bombando na internet. apenas dois dias, já tinha recebido muitos acessos, e a produção do
programa já tinha recebido um monte de e-mails sobre o tal jornalzinho. quem estar falando
e a Mariana que apresenta o programa. por acaso voce já o assistiu Mariana perguntou.
- já sim, gosto muito do programa. ele é bastante esclarecedor. Diego afirmou. - então nós
queria entrevistar voce e os seus amiguinhos, é verdade que foi voce quem teve a idéia do
jornalzinho ela indagou. - foi sim, mas todos participaram principalmente a Clarinha que
escreveu todos os artigos. afinal foi por causa dela que eu tive essa idéia. Diego afirmou.
logo depois ele foi direto pra casa da Clarinha, contar a novidade. - Clarinha voce não o que
aconteceu cade a Verinha e o Daniel preciso falar com todos juntos. ele afirmou. - eles devem
estar em casa mas o que aconteceu ela perguntou curiosa. diego quis esperar pelos outros,
para contar a novidade. - então vamos ligar pra eles agora mesmo. falou Clarinha. meia
hora depois eles já estavam lá. - o que houve porque tanta pressa Verinha chegou perguntando.
- não sei, o Diego chegou aqui com novidades. Clarinha falou. - aconteceu uma coisa muito
legal, sabe aquele programa mundo especial da tv - sabemos; todos falaram numa só voz.
- então eles querem nos entrevistar, eles receberam muitos e-mails comentando sobre o nosso
jornal na internet. diz que já receberam milhão de acessos. Diego contou. - e quando vai
ser a entrevista Daniel perguntou. - daqui a dois dias a tarde. ele respondeu. - então temos
que pensar o que vamos falar. disse Verinha. - ora é só contar tudo o que passou, até
chegar na idéia do jornalzinho. Diego afirmou. dois dias depois... a rua estava cheia, todo
mundo já sabia que as crianças iam ser entrevistadas para um programa de tv. era uma
gritaria só quando a equipe do programa apareceu no começo da rua, a apresentadora Mariana
mal podia se loco-mover, com sua cadeira de rodas com tanta gente em volta. a entrevista
foi na casa do Diego. - como surgiu a idéia do jornalzinho Mariana perguntou. - a idéia
surgiu num dia que a Clarinha estava passeando com o cachorrinho dela o papinha, quase caindo com cadeira e tudo nos
buracos das calçadas. Diego respondeu. - e como divididas as tarefas ela voltou a perguntar
- eu gosto muito de escrever por isso fiquei com os artigos. - eu sou mais desinibida por isso
fiquei com as entrevistas. responderam Clarinha e Verinha. - como eu desenho fiquei com a
arte. - e eu fiquei com a relação publicas do jornal, inscrevo no festival da escola, boto na internet,
e faço contatos. Diego e Daniel responderam. - e melhor do que ficar só reclamando e fazer
nada. Daniel afirmou. - e agora quais são as pretensões do a turminha ela indagou. - continuar
devendo os direitos dos deficientes, não só os direitos as realizações também. e etc etc etc...
Clarinha respondeu. - uma ultima palavra pro nosso programa. - que voces nunca esmoreçam
diante de uma adversidade tchau pessoal. falaram todos juntos. valeu. FIM.

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