sexta-feira, 17 de junho de 2011


APROVADA EM DOIS CONCURSOS, DEFICIENTE VISUAL É BARRADA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Frustração. Esta é a palavra que resume o sentimento de Claudia Simone Krombauer, há pelo menos sete anos. Com 30 anos de idade, deficiente visual há 16, Claudia é formada em direito e trabalha como assistente de service desk na CPM Brasis, uma das grandes empresas de tecnologia da informação. Aprovada em dois concursos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em 2004 e 2010, já foi recusada uma vez. Agora. aguarda decisão do Tribunal.

O primeiro concurso selecionou candidatos a escrevente do Tribunal de Justiça. Claudia foi aprovada, mas uma pericia preliminar, destinada a confirmar a deficiência informada na inscrição, apontou incompatibilidade com as atribuições mínimas. Claudia entrou com dois recursos administrativos, ambos indeferidos pelo Tribunal, assim como o mandato de segurança negado por unanimidade.

Em nova tentativa de provar sua capacidade, Claudia se submeteu a novo concurso, no ano passado e novamente foi reprovada para o cargo de oficial escrevente do Tribunal de Justiça, com atribuições como digitar os termos nas audiências, digitar sentenças, decisões e despachos e auxiliar no atendimento ao público. O Tribunal voltou a negar-lhe o cargo, embora ter anunciado 34 vagas para deficientes físico. O primeiro recurso administrativo foi rejeitado e agora Claudia aguarda a resposta a mais um recurso. Está decidida a não desistir.

Não tenho duvidas da minha capacidade, sinto é frustração e fico deprimida, porque estudei muito para estes concursos.
Estudava a noite, depois do trabalho, em busca do meu objetivo. Nunca me inscreveria se não tivesse certeza que poderia executar as funções.

Claudia se declara vitima de discriminação.

As vezes eu esqueço que não enxergo. No trabalho as pessoas são solidárias, formam minha
segunda familia, é perfeito. não há dificuldade nenhuma agora, com respeito ao
Tribunal de Justiça sim, eu sinto discriminação.

Para o vice-presidente da associação Gaúcha dos advogados trabalhistas, Antonio Escosteguy Castro,
a Constituição Federal é clara quando diz que cada órgão, seja público ou privado, deve ter 5% de
deficientes físicos contratados. Além disso, eles tem obrigatoriedade de dar condições físicas para
que a pessoa trabalhe na vaga para qual foi contratada.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul não quis se manifestar sobre o caso de Claudia alegando
que a situação ainda não é definitiva. O Conselho dos magistrados vai se reunir nas próximas
semanas e essa discussão estar em pauta.

isso é um absurdo, se essa moça já trabalha há tempos qual é o problema desse Tribunal??????????????????
beijinhos e coraçõezinhos. lu.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Programa Especial confere as e-Legs, pernas biônicas


BOLSAS PARA COTISTAS

Quem tiver dificuldade em acessar o site deve procurar os polos da Faetec Digital. Nos cursos técnicos, 5% das vagas são reservadas para portadores de deficiência. Nos superiores 45% das vagas são para candidatos carentes. Pela primeira vez, os cotistas também receberão bolsas. A inscrição para a seleção custa Rs 38. Provas dia 10 de Julho.

beijinhos e coraçõezinhos. lu.