segunda-feira, 16 de abril de 2012



Vinte anos após a criação da Lei de cotas para ajudar a empregar portadores de deficiencia, o desafio para ocupar essas vagas ainda é grande para muitos empresários. De acordo com o ultimo Censo, o Brasil tem 17 milhões de portadores de algum tipo de deficiencia severa e a entrada no mercado de trabalho ainda é um problema. São Paulo, que é o principal mercado empregador de deficientes do país, registra 44% de adesão das empresas. No Rio, esse índice não chega a 20%. Pensando nesse desequílibrio, a Clínica Delphi no Rio, que atende deficientes, montou um programa que cadastra potenciais profissionais para as empresas e avalia profissionais para encontrar candidatos do perfil dentro das própria companhias.

As empresas tem dificuldades de conseguir preencher as cotas, pois não existe um órgão que fornece um cadastro dos trabalhadores disponíveis', afirma David Gurevitz, diretor da Delphi, responsável por um programa que disponibiliza e orienta o preenchimento de vagas nas companhias.

David explica que o primeiro passo é verificar na própria empresa a existência de portadores de deficiencia. Muitas vezes conseguimos preencher as cotas com funcionários da própria empresa, já qualificados', esclarece. O programa atinge empresas de todos os segmentos, com mais de 100 funcionários, quando passa a ser obrigatório a contratação de deficientes.Temos funcionários de todas as funções, até diretores, pois na maioria das vezes o grau de deficiencia não impede o trabalho adequado', explica. Um bom impulso para que a Lei de cotas vire realidade.


[ Reportagem extraída do Jornal O DIA de ontem ].


beijinhos e coraçõezinhos. lu.

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