quinta-feira, 19 de agosto de 2010


A Marca de Amor

Marcelinho tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas do seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido a cicatriz ser muito feia. então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o professor levou o caso a diretoria do colégio. a diretora ouviu e chegou a seguinte conclusão. que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do Marcelinho, a não ser se olhassem para trás. o professor achou magnifica a idéia da diretora, sabia que os alunos não olhariam para trás. levado ao conhecimento do Marcelinho da decisão, ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição. que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porque daquela cicatriz. a turma concordou, e no dia seguinte Marcelinho entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar; - sabe turma eu entendo voces, na realidade essa cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu adquiri; - minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa pra fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... a turma estava em silencio atenta a tudo. o menino continuou; - além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos, e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. silencio total em sala. - foi ai que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente. minha mãe coloco-me no chão do lado de fora e me disse para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixavam minha mãe buscar minha irmãzinha. foi ai que decidi. peguei meu irmãozinho de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saisse dali até eu voltar. sai de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. havia muita fumaça. estava muito quente, mas eu tinha que pegar a minha irmãzinha. eu sabia o quarto em que ela estava. quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol, e chorava muito... neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protege-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto... a turma estava quieta atenta ao Marcelinho e envergonhada então o menino continuou. - voces podem achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de amor. vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas Marcelinho foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se. para voce que leu essa história, queria dizer que o mundo estar cheio de cicatriz. não falo da cicatriz visivel, mas das cicatrizes que não se veem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas. seja com palavras ou ações. há aproximadamemte 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas cicatrizes em suas mãos, seus pés e sua cabeça. essas cicatrizes eram nossas, mas ele pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas cicatrizes. essas também são marcas de amor.

mais uma linda mensagem enviada ao programa do padre Marcelo Rossi, nosso momento de fé. beijinhos e coraçõezinhos. lu.

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